Uma mandíbula de homem moderno datada com cerca de 40 mil anos foi analisada e identificou-se aproximadamente 10% do material genético dos neandertais, o mais alto já identificado. O osso foi achado em 2002 na Romênia e revela que os seres humanos cruzaram com o homo neandertalensis muito mais cedo do que se imaginava, o dono do maxilar possui maior ancestralidade neandertal já vista em um membro da nossa espécie e está ajudando a ciência a estudar como esse processo ocorreu. "Nós mostramos que os primeiros humanos modernos na
Europa tiveram um antepassado neandertal que pode ter vivido apenas quatro ou
seis gerações (cerca de 100 a 150 anos) antes na árvore genealógica dele",
disse o geneticista Svante Pääbo do Instituto Max Planck de Antropologia
Evolutiva na Alemanha. "Ele carrega mais DNA Neandertal do que qualquer
outro atual ou antigo humano moderno visto até agora", completou. Vale lembrar que o genoma humano tem 1% a 3% de traços neandertais, exceto africanos subsaarianos.
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