quarta-feira, 1 de julho de 2015

Onde Fica A Velha Zelândia?

Muitos lugares no mundo têm o nome "Old" para indicar que foram descobertos há muito tempo. Contudo, existe um país que parece existir há apenas algumas centenas de anos, sem registros anteriores, sendo chamado de Nova Zelândia. Então, a pergunta que fica é: onde está a Velha Zelândia? Ainda, por que ela é chamada de "Nova"?

Por isso, vamos trazer alguns fatos históricos para explicar um pouco sobre o país e como ele recebeu a alcunha.

O primeiro explorador conhecido a chegar pisar no local foi o holandês Abel Tasman, em 1642. Como comerciante, ele estava a serviço da Companhia Holandesa das Índias Orientais. Porém, ao chegar no pedaço de terra, Tasman tinha certeza de que havia desembarcado na Isla de los Estados, que fica na ponta inferior da Argentina. Então, ele não tomou conhecimento do que acabara de descobrir.

Tasman também não teve tempo para "digerir" o que havia encontrado: logo que chegou, teve um confronto com nativos, e quatro tripulantes do navio foram mortos. Segundo os relatos, um dos maoris (nome dos habitantes locais) foi atingido por um tiro de metralha (munição usada em canhões para combates a curta distância).

Pouco tempo depois, os cartógrafos holandeses Hendrik Brouwer e Joan Blaeu perceberam que essas grandes ilhas não faziam parte da América do Sul, então denominaram o local de Nieuw Zeeland (algo como "novas ilhas no mar").

Mais de 100 anos depois, especificamente em 1769, o explorador britânico James Cook voltou a Nieuw Zelland e mapeou todo o espaço. Ainda, anglicizou o nome para "New Zeland" (Nova Zelândia).


Após a chegada de Cook, baleeiros, foqueiros e navios comerciais dos EUA começaram a ir até as novas ilhas. Eles negociavam alimentos, armas, madeira, artefatos, ferramentas de metal e até água.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Astronauta Russo Bate Recorde de Permanência no Espaço


O astronauta russo Guennadi Padalka, comandante da Estação Espacial Internacional (ISS), se converteu no homem que mais tempo passou no espaço com um total de 803 dias, informou à AFP a agência espacial russa.

"O recorde é oficial", afirmou o porta-voz da Roskosmos.

Padalka, de 57 anos, realiza sua quinta missão no espaço, e bateu na segunda-feira o recorde pertencente a outro astronauta russo, Serguei Krikalev, de acordo com a imprensa local.

Em sua volta para Terra, prevista para 11 de setembro, Padalka terá passado mais de 877 dias no espaço, ou seja, dois anos e quatro meses.

Em 1998, Padalka passou 199 dias na estação russa Mir. Em 2004, 2009 e 2012 ficou na Estação Internacional e, em março passado, voltou à ISS na companhia do astronauta russo Mikhail Kornienko e do americano Scott Kelly.

Krikalev, que detinha o recorde até agora foi apelidado de "o último cidadão da URSS" porque voltou à Terra em dezembro de 1991, depois da queda da União Soviética.


domingo, 28 de junho de 2015

Pílula Pode Substituir Injeções Para Sempre.

Imagine um mundo onde as temidas injeções não existem, mas uma pílula cheia de agulhas que não causam dor. Assim propõe uma equipe do prestigioso Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), em colaboração com o Hospital Geral do mesmo estado. No Journal of Pharmaceutical Sciences apresentam um protótipo de pílula de aço inoxidável com um depósito para o medicamento e um corpo de microagulhas para inoculação. O conjunto está recoberto por uma proteção que se desintegra ao contato com os ácidos gástricos e intestinais. Os medicamentos estão sendo criados para certos tipos de fármacos que não possam ser ingeridos via oral como a insulina e vacinas, que os ácidos estomacais degradariam antes de serem absorvidos pelo organismo. O protótipo, de 2 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro, foi testado para inocular insulina em porcos. Nesse caso, foi introduzida a cápsula diretamente no estômago e foi observada a sua trajetória com raios X. Enquanto percorria o aparelho digestivo durante mais de uma semana, foi injetando a insulina no estômago, no cólon e no intestino delgado. Como resultado, a glicose desceu mais que com injeções subcutâneas tradicionais, o que faz os pesquisadores pensarem que esta forma de administração pode levar doses mais eficientes.

As pílulas são feitas para não causarem dor pois não afetam as terminações nervosas no estômago.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cientistas Descobrem a Causa da Destruição da Atmosfera Marciana


Um satélite da NASA obteve dados que indicam que Marte perdeu sua atmosfera de uma forma diferente ao que se acreditava até agora.

A força que destruiu a atmosfera do planeta vermelho procedia provavelmente do vento solar, o fluxo de partículas super-ionizadas das camadas superiores do sol, assinala o site oficial da NASA.

Anteriormente, os cientistas acreditavam que o vento solar não podia penetrar na ionosfera, que é a camada superior da atmosfera ionizada pelos raios solares. No entanto, os dados obtidos pelo satélite MAVEN demonstraram que esta teoria estava errada.

Dados do MAVEN demonstram que uma parte dos ío
ns do vento solar, perdem sua carga elétrica e se neutralizam, o que lhes permite penetrar na atmosfera. Ao chegar até as camadas mais baixas, as partículas recuperam a carga.


Cientistas da NASA supõem que o entendimento deste processo permitirá estabelecer a relação entre as camadas baixas, que formam o clima, e as camadas altas da atmosfera.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Descobrem Humano Moderno com Quase 10% de DNA Neandertal.

Uma mandíbula de homem moderno datada com cerca de 40 mil anos foi analisada e identificou-se aproximadamente 10% do material genético dos neandertais, o mais alto já identificado. O osso foi achado em 2002 na Romênia e revela que os seres humanos cruzaram com o homo neandertalensis muito mais cedo do que se imaginava, o dono do maxilar possui maior ancestralidade neandertal já vista em um membro da nossa espécie e está ajudando a ciência a estudar como esse processo ocorreu. "Nós mostramos que os primeiros humanos modernos na Europa tiveram um antepassado neandertal que pode ter vivido apenas quatro ou seis gerações (cerca de 100 a 150 anos) antes na árvore genealógica dele", disse o geneticista Svante Pääbo do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva na Alemanha. "Ele carrega mais DNA Neandertal do que qualquer outro atual ou antigo humano moderno visto até agora", completou. Vale lembrar que o genoma humano tem 1% a 3% de traços neandertais, exceto africanos subsaarianos.